segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

DIONÍSIO ESTÁ VOLTANDO!



Um novo vídeo está sendo produzido e o novo projeto, com orçamento reduzido, mas com a mesma qualidade, já está pronto.

A plataforma de financiamento coletivo escolhida foi o ComeçaAki e assim que o projeto for aprovado por eles, entraremos novamente na corrida por financiamento.

Aguardem novidades!


terça-feira, 5 de novembro de 2013

EURÍPEDES - Dramaturgo



Eurípides (também grafado Eurípedes; do grego antigo: Εὐριπίδης) (Salamina, ca. 480 a.C. — Pela, Macedônia, 406 a.C.1 ) foi um poeta trágico grego, do século V a.C., o mais jovem dos três grandes expoentes da tragédia grega clássica, que ressaltou em suas obras as agitações da alma humana e em especial a feminina. Tratou dos problemas triviais da sociedade ateniense de seu tempo, com o intuito de moderar o homem em suas ações, que se encontravam descontroladas e sem parâmetros, pois o que se firmava naquela sociedade era uma mudança de valores de tradições que atingiam diretamente no modo de pensar e agir dos homens gregos.

Pouco se sabe de sua vida, mas parece ter sido austero e pouco sociável. Apaixonado pelo debate de idéias, suas investigações e estudos lhe trouxeram mais aflições do que certezas. Alguns críticos o chamaram de "filósofo de teatro", mas não há certeza se Eurípedes, de fato, pertenceu a alguma escola filosófica, mas sim a grupos de filosófos. Contudo, parece inegável a influência do filósofo Anaxágoras de Clazômenas e também do movimento sofístico.

Ao longo da sua vida, Eurípides foi considerado quase um marginal e foi frequentemente satirizado nas comédias de Aristófanes. No final da vida, talvez desiludido com a natureza humana, viveu recluso rodeado de livros e morreu em 406 a.C., dois anos antes de Sófocles.

Eurípedes foi o último dos três grandes autores trágicos da Atenas clássica (os outros dois foram Ésquilo e Sófocles). Especialistas estimam que Eurípedes tenha escrito 95 peças, embora quatro delas provavelmente tenham sido escritas por Crítias. Ele foi autor do maior número de peças trágicas da Grécia que chegaram até nós: dezoito no total (de Ésquilo e Sófocles sobreviveram, de cada um, sete peças completas). Hoje, é amplamente aceito que Rhesus, tida como a décima nona peça completa, possivelmente não seja de Eurípedes.2 Fragmentos, alguns substanciais, da maioria das outras peças também sobreviveram.

Tragédias

Alceste (438 a.C., segundo prêmio)

Medeia (431 a.C., terceiro prêmio)

Os Heráclidas (c. 430 a.C.)

Hipólito (428 a.C., primeiro prêmio)

Andrômaca (c. 425 a.C.)

Hécuba (c. 424 a.C.)

As Suplicantes (c. 423 a.C.)

Electra (c. 420 a.C.)

Héracles (c. 416 a.C.)

As Troianas (415 a.C., segundo prêmio)

Ifigênia em Táuris (c. 414 a.C.)

Íon (c. 413 a.C.)

Helena (412 a.C.)

As Fenícias (c. 410 a.C., segundo prêmio)

Orestes (408 a.C.)

As Bacantes e Ifigênia em Áulis (405 a.C., póstumas, primeiro prêmio)


Fonte: Wikipédia

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

DIONÍSIO CONTINUA! - Aviso



Caros amigos,

Como já devem saber, o projeto Dionísio não decolou no site do Catarse. Os motivos podem ter sido vários: falha nossa na divulgação, desinteresse da galera no projeto (apesar das quase 800 curtidas), custo acima da média do projeto, concorrência acirrada no site ou pura falta de grana mesmo dos amigos e conhecidos.

Para vocês que ajudaram a divulgar e colaborar com o projeto, nossos mais sinceros agradecimentos.

Mas a coisa não para por aqui!

Todos os que colaboraram no Catarse, quando o projeto vir a ser finalizado, receberão os prêmios aos quais se habilitaram no site! Independente de colaborarem novamente ou não, mas esperamos que colaborem (continue lendo). Seu contato permanecerá conosco e em breve teremos novidades.

Dionísio irá entrar em outro site de financiamento coletivo, mas dessa vez com um orçamento mais realista e enxuto. Tentaremos novas estratégias de divulgação e esperamos que dessa vez façamos a coisa certa e as pessoas curtam a iniciativa, pois acreditamos no potencial do projeto. Isso irá acontecer no mês de novembro.

Sobre o dinheiro investido, você pode deixá-lo lá no site do Catarse e investí-lo em outros projetos ou então solicitar o reembolso ou estorno para sua conta ou cartão de crédito. Caso decida pelo estorno, guarde o dinheirinho para investir novamente em Dionísio quando o projeto retornar, pois precisaremos novamente das pessoas que acreditaram no projeto para dar o chute inicial da partida. Veja como nos links.

Como usar os créditos para apoiar outros projetos.


Como obter reembolso e estorno.


Acho que era isso por enquanto. Qualquer dúvida entrem em contato conosco ou com o pessoal do Catarse.

Grande abraço.

Jerri


segunda-feira, 23 de setembro de 2013

DIONÍSIO – A graphic novel


Dionísio - Graphic Novel - Trailer e Intro from Jerri Dias on Vimeo.



Sobre o projeto

Deuses gregos utilizados como personagens nos quadrinhos contemporâneos podem ser vistos nas histórias de autores consagrados como Neil Gaiman (SANDMAN) e até mesmo em quadrinhos de super-heróis (HÉRCULES e MULHER-MARAVILHA). Seguindo na linha Vertigo, DIONÍSIO vai abordar a mitologia clássica de uma forma que os deuses gregos aprovariam: com muito erotismo, aventura e sobrenatural.

Sobre os criadores
Jerri Dias é escritor, roteirista e diretor dos curtas premiados A VINGANÇA DE KALI GARA, comédia expressionista, ESTRADA, horror e DESAPARECIDO, suspense sobrenatural; a graphic novel de ficção-científica ZARATHUSTRA (Ed. Via Lettera) e o livro de humor ASSUNTO DE INIMIGA (Ed. Nobel).

Pedro Zimmermann é publicitário com vasto currículo em agências e produtoras de vídeo. Roteirista e diretor de curtas como MAPA MUNDI, ECO DE LONGA DISTÃNCIA, recebeu o Kikito de melhor roteiro no Festival de Cinema de Gramado pelo longa metragem DIÁRIO DE UM NOVO MUNDO (2005). Atualmente roteiriza a minissérie de ficção-científica OXIGÊNIO em parceria com Jerri Dias e Carlos Ferreira, com financiamento do Fundo Setorial do Audiovisual.

Sobre o Catarse

É um site de financiamento coletivo, onde diversos projetos culturais são financiados pelas próprias pessoas que deles usufruirão. Neste caso, os leitores ajudarão a obra a ser publicada e no processo recebem a obra (pela metade do preço que pagariam em uma livraria) e diversas outras recompensas especiais que de outra forma, nem sequer existiriam.

Sobre como fazer para saber mais

Para ver o trailer da obra, a apresentação dos criadores, conferir as recompensas e apoiar o projeto, acesse o link abaixo:

Dionísio - Catarse



Ah, assista o trailer em tela cheia e com volume alto ;-)

Curta nossa página no Facebook:

Dionísio - Graphic Novel


quinta-feira, 19 de setembro de 2013

DIONÍSIO NO JORNAL DO BRASIL

Arte de Pedro Zimmerman



O projeto Dionísio - Graphic Novel saiu na seção Quadrinhos do site do Jornal do Brasil.

Seja um dos financiadores e um dos felizes proprietários de uma obra pioneira no quadrinho nacional.

Descubra como lendo a matéria.

Quadrinhos JB.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

DIONÍSIO - A Graphic Novel no Catarse



Chegou a hora da verdade!

O projeto DIONÍSIO, em parceria com Pedro Zimmermann, acaba de entrar no Catarse.

Para ser patrocinador do projeto e receber a graphic novel e diversas recompensas bem legais, clique no link logo abaixo, assista o trailer da obra, nossa apresentação do projeto e leia sobre ele.

Se mesmo depois de conferir tudo você não se sentir seduzido(a) por Dionísio a investir nesse projeto inebriante, você pode super ajudar compartilhando no seu mural e avisando os seu amigos que curtem quadrinhos e que certamente vão pirar com essa obra dos deuses... gregos!

A partir de R$ 10,00 você já recebe a graphic novel em PDF e outros brindes!

E os primeiros 10 dias são essenciais para fazer o projeto decolar!

Qualquer dúvida, basta perguntar aqui ou lá na página do projeto!

Conheça DIONÍSIO!

Ah, coloque o trailer em tela cheia e com volume alto ;-)


quarta-feira, 11 de setembro de 2013

O APOLÍNEO E O DIONISÍACO - Filosofia

Dionísio

O Apolíneo e o Dionisíaco 

Apolo e Dioniso em Nietzsche: a perda da proximidade com a Natureza que tinha o homem antigo*

por Benito Pepe

Há diversos deuses apresentados pela mitologia grega, o “principal” deles é Zeus que seria o “deus dos deuses” para os gregos antigos. Apollo e Dioniso, dois desses deuses da mitologia grega são tratados por Nietzsch de uma maneira bastante interessante e que contribui de maneira “espetacular” para a compreensão de sua obra, especialmente e especificamente citados em “O nascimento da tragédia” (1872). A arte grega tem origem além do homem e representa “forças” que estão presentes no Mundo.

Um dos aspectos importantes para a compreensão da “explanação” que segue, é entendermos que os deuses gregos, diferentemente do Deus da tradição judaica-cristã, são imanentes à Natureza, eles não estão fora dela; esses deuses têm um grau de pertencimento intrínseco e nascem junto com o “cosmos” diferentemente do Deus Judaico-cristão que está fora do universo e o cria para o homem. 

Portanto a Physis (“física”) grega, tem um sentido bem diferenciado de como é considerada a nossa natureza desde o período da modernidade em diante (século XV); a physis grega era qualitativa e não quantitativa como é estudada a “nossa natureza” , podemos dizê-la como aquilo que se mostra, o que aparece, o que brilha. O Thauma, o espanto, a perplexidade, admiração, estarrecimento, maravilhamento, estranhamento, que aparece na Natureza é um dos aspectos que nos seus primórdios levaram os homens à filosofia inicial e assim os primeiros filósofos são tratados como os filósofos da natureza ou physis. A physis e a filosofia são instâncias em que o thauma aparece. (1)

Uma das questões aos olhos de Nietzsche é que a Arte Apolínea surge da “alegre, necessidade da imagem”. Mas a imitação da natureza pelos gregos era totalmente diferente da imitação dessa natureza pelos modernos. Com os modernos a natureza se torna objeto. Nos gregos e por exemplo em Heráclito se dizia que a physis ama se ocultar.

Apolíneo-dionisíaco é uma expressão relativa ao que vem dos deuses: Apolo e Dioniso – expressão popularizada e tratada por Nietzsche como um contraste no livro ‘O nascimento da tragédia”, entre o espírito da ordem, da racionalidade e da harmonia intelectual, representado por Apolo, e o espírito da vontade de viver espontânea e extasiada, representado por Dioniso. Conforme diz Blackburn no verbete apolíneo/dionisíaco.

Um quadro das distinções corriqueiramente apresentadas entre Apolo e Dioniso, embora não retratem “verdadeiramente” suas essências, podem ser descritas da maneira que segue.


Apolo


Apolo:
Bela Aparência; Sonho; Forma (limite); Princípio de individuação; Resplandecente; Ordem; Serenidade; etc.

Dioniso:
Música; Embriaguez; Uno Primordial (não há forma, sem limite); Indiferenciação; Essência; Desmedida; Domínio Subterrâneo; etc.

O homem constitui um elo com o mundo. Não deveríamos nos afastar dessa realidade que era vivenciada na época antiga. “O Nascimento da tragédia” apresentado por Nietzsche, parece prever o que ocorreria com o homem 1 século depois desse livro ser publicado, hoje o homem evita toda a finitude e a “realidade” que é mostrada na tragédia grega. O homem dos nossos dias não aceita sofrer, não enfrentar a dor, não aceita a angústia, procura afastar-se de “todo mal” através de medicamentos e mais “medicamentos”, foge de tudo e de todos, utiliza-se de um movimento desenfreado, da agitação, das “atividades”, evita a solidão, não dá tempo para si próprio, tem medo do “real;” e o pior é que a “normalidade” da sociedade é uma loucura assustadora. A propósito: Quem é “louco”? Quem é “sano”?

Outra questão está ligada ao conhecimento, há uma diferenciação entre o conhecimento trágico (dos pré-socráticos) e o conhecimento racional (em Sócrates). No “conhecimento” racional valoriza-se a causalidade e o efeito, a causa e efeito não apareciam nos pré-socráticos como aparecem na contemporaneidade, mas eram imanentes, eram intrínsecas à natureza. O conhecimento racional vai se colocar acima da Arte e da Vida, e pior, começa a julgá-las. A partir de Sócrates e de Eurípides a instância mais importante passa a ser o “conhecimento” e não mais a “arte”. Platão depois, vai dizer que a “arte” é apenas uma cópia da cópia (nosso mundo) de um “original” que estaria no mundo das ideias (o mundo supra-sensível).

Com todo esse processo perdemos algo especial que vinha dos gregos originais, entre essas perdas estão o sentido de pertencimento e Valor absoluto da natureza, Conforme comenta Brockelman:

O que perdemos, portanto, foi a habilidade de ver nossa vida como parte de uma ordem e uma realidade mais amplas, para além de nossos transitórios desejos e sonhos diários. Ao ver a natureza e todo o universo como uma “matéria” posta aqui para nossa transformação e uso infinitamente produtivos, reduzimos a realidade a um mero valor extrínseco para nós; ela não é mais vivenciada como intrinsecamente valiosa em si. Por conseqüência, perdemos todo senso de pertencer a um drama e a uma realidade mais vastos e significativos. (2001, p.23)

Abraços do Benito Pepe.


Confira a fonte original e o site de Benito Pepe.

*Publicado com permissão do autor.


quarta-feira, 4 de setembro de 2013

DIONÍSIO - Ilustrações teste

 Arte de Pedro Zimmermann.

As duas ilustrações que o ilustrador Pedro Zimmermann usou para me convencer de que DIONÍSIO poderia ser realizado em arte digital 3D.

 Arte de Pedro Zimmermann.





terça-feira, 3 de setembro de 2013

DIONÍSIO - Humor

 "Meu nome é Dionísio... e eu sou um alcóolatra."

Surpresa em um dos primeiros encontros do AA.

 Meu corpo é um templo.

O fato de que este templo é consagrado à Dionísio é irrelevante.

Caia na balada como se fosse a época de Dionísio.


domingo, 1 de setembro de 2013

DIONÍSIO - O deus - Parte II

Sárcofago infantil romano em mármore ilustando o nascimento de Dionísio (150 - 160 D.C.). 
Ele é a criança sendo amamentada por uma ninfa no canto esquerdo. 


Mito segundo a religião órfica

Zagreu é um Deus da religião órfica, possivelmente de origem frígia, cujo culto começou por volta do século VI a.C.. Píndaro faz alusões a Zagreu, mas quem primeiro conectou Zagreu à mitologia grega foi Nono de Panópolis.

Zagreu foi filho de Perséfone e Zeus, que uniu-se à Perséfone antes dela ser raptada por Hades. Por instigação de Hera Zagreu foi destroçado pelos titãs, mas seu coração foi resgatado por Atena e dado por Zeus, como uma bebida, a Sêmele, antes desta engravidar de Zeus.

Síntese moderna do mito


Destas versões resulta a seguinte narração do nascimento de Dioniso:

Da união entre Perséfone e Zeus sob a forma de serpente foi gerado o Deus Zagreu. Hera, ciumenta, persuadiu os Titãs a atacarem o Deus infante enquanto ele se olhava num espelho. Não só os Titãs o despedaçaram como também comeram os pedaços do seu corpo - todos à exceção do coração que Atena resgatou.

Atena trouxe a Zeus o coração e este usou-o para preparar uma poção com a qual emprenhou Semele, que então gerou Dioniso.

Hera, que sentiu ciúme de mais uma traição de Zeus, instigou Semele a pedir ao seu amante (caso ele fosse o verdadeiro Zeus) que viesse ter com ela vestido em todo seu esplendor. Em outras versões lhe pediu que a mostrasse sua verdeira forma. Semele então pediu que Zeus atendesse a um pedido seu, sem saber qual seria, em algumas versões, ela o fez fazer uma promessa pelo Estige, o voto mais sagrado, que nem mesmo os deuses podem quebrar. Ele concordou e quando soube do que se tratava imediatamente se arrependeu. Uma vez concedido o pedido teria que cumpri-lo. Ele então voltou ao Olimpo e colocou suas vestes maravilhosas (ou demonstrou sua verdadeira forma), já sabendo de o que ocorreria. De fato, o corpo mortal de Semele não foi capaz de suportar todo aquele esplendor, e ela virou cinzas.

Uma história mais conhecida é a de sua descida ao Hades para resgatar a sua mãe Semele, à que localizou entre as estrelas. Dioniso desceu um poço que se dizia que não tinha fundo, localizado na costa da Argólide, perto do sítio pré-histórico de Lerna . Sem saber o caminho, encontrou Prosimno ou Polimno, às margens do Lago Alcianio. Ele concordou em deixá-lo saber o caminho para Hades em troca de ser seu amante. Dionísio aceitou, e disse para em seu retorno, encontrá-lo à entrada perto do lago de Lerna. Contudo, em sua volta do submundo, Prosimno havia morrido. De modo que para satisfazer o seu fantasma, Dioniso fabricou um falo com um ramo de oliveira e o fincou na tumba de Prosimno. Esta história completa é narrada só em fontes cristãs (cuja intenção era desacreditar a mitologia pagã e, por isso, podem não ser de confiança). Este mito é uma conseqüência da importância do falo no culto de Dionísio e serve como explicação dos objetos secretos que eram revelados nos mistérios dionisíacos.

Zeus retirou do fogo a criança abortada no sexto mês de gestação e coseu-o na sua coxa. No momento oportuno, Zeus desfez os pontos de costura e deu à luz Dioniso. Confiou-o a Hermes, e este passou-o a Ino e Athamas, persuadindo-os a criá-lo como uma menina.

Depois de adulto, ainda a raiva de Hera tornou Dionisio louco e ele ficou vagando por várias partes da Terra. Quando passou pela Frígia, a Deusa Cíbele o curou e o instruiu em seus ritos religiosos.

Curado, ele atravessa a Ásia ensinando a cultura da uva. Ele foi o primeiro a plantar e cultivar as parreiras, e por isso o povo passou a cultuá-lo como Deus do vinho.

Continua...

Fonte: Wikipédia.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

DIONÍSIO - Referências Visuais


Depois que escrevo um roteiro, nada me dá mais prazer do que pesquisar referências visuais para deixar mais claro para o ilustrador como vejo a história. É claro, ele tem toda a liberdade para rejeitar tudo o que passo para ele, mas as referências ajudam bastante como ponto de partida. Já faço isso, de coletar referências, há 33 anos. E depois da internet, minha coleção virtual já chega na casa das 200.000 fotos e ilustrações.

Não vou colocar legendas nas fotos para não revelar elementos-chaves da narrativa. São só para dar uma instigada na galera.



















Clique para ampliar.


sexta-feira, 26 de julho de 2013

DIONÍSIO - O Deus



Dioniso ou Dionísio era o Deus grego dos ciclos vitais, das festas, do vinho, da insânia, mas, sobretudo, da intoxicação que funde o bebedor com a deidade. Filho de Zeus e da princesa Semele, foi o único Deus olimpiano filho de uma mortal, o que faz dele uma divindade grega atípica.

O mito dionisíaco


Há na mitologia grega, versões muitas vezes diferentes e contraditórias dos eventos mitológicos. A história do nascimento de Dioniso (tambem chamado de Dumbá) não é diferente: existem pelo menos duas versões do nascimento de Dioniso, e uma delas está firmemente ligada ao nascimento de Zagreu.

Mito, segundo os textos clássicos

Cadmo, rei e fundador de Tebas, foi casado com Harmonia, filha de Ares e Afrodite.Cadmo (e Harmonia) tiveram vários filhos, Autônoe, Ino, Sêmele, Agave e Polidoro.

Zeus engravidou Sêmele, sem o conhecimento de Hera, e prometeu a Sêmele que esta poderia pedir o que quisesse; enganada por Hera, ela pediu que Zeus se mostrasse a ela na sua forma real, como ele se mostrava para Hera. Sem poder recusar, Zeus aparece em uma carruagem de raios e trovões, e Sêmele morre, pelo motivo de que seus olhos mortais não suportam a luz divina; Zeus pega o bebê prematuro de seis meses, e o cria na sua coxa. As irmãs de Sêmele, porém, disseram que ela tinha engravidado de um mortal, falsamente acusando Zeus de tê-la assassinado com um raio.

Na hora de Dioniso nascer, Zeus desfez os pontos, e entregou o bebê a Hermes, que o entregou a Ino e seu marido Atamante, ordenando que ele fosse criado como uma menina. Mas Hera fez Atamante enlouquecer, e matar seu filho Learco, confundindo-o com um veado; Ino, sem seguida, matou o outro filho Melicertes, e se jogou, com o filho morto, no fundo do mar.

Zeus, desta forma, enganou Hera. Tomou Dionísio para si, e entregou-o para as ninfas que viviam em Nisa, na Ásia; estas ninfas, como prêmio, foram transformadas nas estrelas chamadas Híades.

Continua...

Fonte: Wikipédia.


terça-feira, 23 de julho de 2013

ROTEIRO - Amostra



DIONÍSIO

Roteiro de Jerri Dias – Tratamento final


PÁGINA 1

QUADRO 1

Uma mão masculina de um homem de 60 anos segura a foto de uma senhora com aproximadamente 55 anos.

DR. FISCHER (off)
Esta é minha mulher.
Junto com os endereços que lhe dei, deve ser mais do que o suficiente.


QUADRO 2

ADRIANO FERRI, 41 anos, segura a foto. Está sentado em uma cadeira em frente a uma mesa de escritório.

ADRIANO FERRI
Acredito que sim, Dr. Fischer.

QUADRO 3

O telefone toca.

QUADRO 4

ADRIANO atende ao telefone. 

ADRIANO
Só um segundo, por favor.
Alô?

FONE – SECRETÁRIA (OFF)
Ligação da Marcela, Adriano.

QUADRO 5

Repete QUADRO anterior.

ADRIANO
Pode passar.

QUADRO 6

ADRIANO segura o fone contra o peito enquanto conclui seu assunto com DR. FISCHER, 60 anos.

ADRIANO
Desculpe.
Assim que eu tiver alguma novidade sobre seu caso, aviso-o.
Minha secretária é quem trata da papelada.
O senhor pode falar com ela.

(...)

PÁGINA 15

QUADRO 1

Os quatro sobem a escada do mezanino.

QUADRO 2

Close do bode.

QUADRO 3

Os homens estranham o bode.

QUADRO 4

As mulheres os puxam para uma grande cama mais adiante. JÚLIO continua olhando para o bode.

QUADRO 5

Os quatro caem na cama.

(...)

PÁGINA 29

QUADRO 1

Plano do teto. Eles deitados na cama. ADRIANO dorme. MARCELA olha pra cima, com ar vidrado.

QUADRO 2

Plano fechado ao nível do chão dos pés de MARCELA ao lado da cama.

QUADRO 3

MARCELA, nua, do corredor, fecha a porta do quarto. Ela tem um olhar decidido.

QUADRO 4

MARCELA abre a porta do apartamento que dá para a rua.

QUADRO 5

Plano fechado ao nível do chão. Pelo menos 5 pares de pés femininos entram. Os pés de MARCELA estão em segundo plano.