segunda-feira, 23 de setembro de 2013
DIONÍSIO – A graphic novel
Dionísio - Graphic Novel - Trailer e Intro from Jerri Dias on Vimeo.
Sobre o projeto
Deuses gregos utilizados como personagens nos quadrinhos contemporâneos podem ser vistos nas histórias de autores consagrados como Neil Gaiman (SANDMAN) e até mesmo em quadrinhos de super-heróis (HÉRCULES e MULHER-MARAVILHA). Seguindo na linha Vertigo, DIONÍSIO vai abordar a mitologia clássica de uma forma que os deuses gregos aprovariam: com muito erotismo, aventura e sobrenatural.
Sobre os criadores
Jerri Dias é escritor, roteirista e diretor dos curtas premiados A VINGANÇA DE KALI GARA, comédia expressionista, ESTRADA, horror e DESAPARECIDO, suspense sobrenatural; a graphic novel de ficção-científica ZARATHUSTRA (Ed. Via Lettera) e o livro de humor ASSUNTO DE INIMIGA (Ed. Nobel).
Pedro Zimmermann é publicitário com vasto currículo em agências e produtoras de vídeo. Roteirista e diretor de curtas como MAPA MUNDI, ECO DE LONGA DISTÃNCIA, recebeu o Kikito de melhor roteiro no Festival de Cinema de Gramado pelo longa metragem DIÁRIO DE UM NOVO MUNDO (2005). Atualmente roteiriza a minissérie de ficção-científica OXIGÊNIO em parceria com Jerri Dias e Carlos Ferreira, com financiamento do Fundo Setorial do Audiovisual.
Sobre o Catarse
É um site de financiamento coletivo, onde diversos projetos culturais são financiados pelas próprias pessoas que deles usufruirão. Neste caso, os leitores ajudarão a obra a ser publicada e no processo recebem a obra (pela metade do preço que pagariam em uma livraria) e diversas outras recompensas especiais que de outra forma, nem sequer existiriam.
Sobre como fazer para saber mais
Para ver o trailer da obra, a apresentação dos criadores, conferir as recompensas e apoiar o projeto, acesse o link abaixo:
Dionísio - Catarse
Ah, assista o trailer em tela cheia e com volume alto ;-)
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Dionísio - Graphic Novel
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
DIONÍSIO NO JORNAL DO BRASIL
Arte de Pedro Zimmerman
O projeto Dionísio - Graphic Novel saiu na seção Quadrinhos do site do Jornal do Brasil.
Seja um dos financiadores e um dos felizes proprietários de uma obra pioneira no quadrinho nacional.
Descubra como lendo a matéria.
Quadrinhos JB.
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
DIONÍSIO - A Graphic Novel no Catarse
Chegou a hora da verdade!
O projeto DIONÍSIO, em parceria com Pedro Zimmermann, acaba de entrar no Catarse.
Para ser patrocinador do projeto e receber a graphic novel e diversas recompensas bem legais, clique no link logo abaixo, assista o trailer da obra, nossa apresentação do projeto e leia sobre ele.
Se mesmo depois de conferir tudo você não se sentir seduzido(a) por Dionísio a investir nesse projeto inebriante, você pode super ajudar compartilhando no seu mural e avisando os seu amigos que curtem quadrinhos e que certamente vão pirar com essa obra dos deuses... gregos!
A partir de R$ 10,00 você já recebe a graphic novel em PDF e outros brindes!
E os primeiros 10 dias são essenciais para fazer o projeto decolar!
Qualquer dúvida, basta perguntar aqui ou lá na página do projeto!
Conheça DIONÍSIO!
Ah, coloque o trailer em tela cheia e com volume alto ;-)
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
O APOLÍNEO E O DIONISÍACO - Filosofia
Dionísio
O Apolíneo e o Dionisíaco
Apolo e Dioniso em Nietzsche: a perda da proximidade com a Natureza que tinha o homem antigo*
por Benito Pepe
Há diversos deuses apresentados pela mitologia grega, o “principal” deles é Zeus que seria o “deus dos deuses” para os gregos antigos. Apollo e Dioniso, dois desses deuses da mitologia grega são tratados por Nietzsch de uma maneira bastante interessante e que contribui de maneira “espetacular” para a compreensão de sua obra, especialmente e especificamente citados em “O nascimento da tragédia” (1872). A arte grega tem origem além do homem e representa “forças” que estão presentes no Mundo.
Um dos aspectos importantes para a compreensão da “explanação” que segue, é entendermos que os deuses gregos, diferentemente do Deus da tradição judaica-cristã, são imanentes à Natureza, eles não estão fora dela; esses deuses têm um grau de pertencimento intrínseco e nascem junto com o “cosmos” diferentemente do Deus Judaico-cristão que está fora do universo e o cria para o homem.
Portanto a Physis (“física”) grega, tem um sentido bem diferenciado de como é considerada a nossa natureza desde o período da modernidade em diante (século XV); a physis grega era qualitativa e não quantitativa como é estudada a “nossa natureza” , podemos dizê-la como aquilo que se mostra, o que aparece, o que brilha. O Thauma, o espanto, a perplexidade, admiração, estarrecimento, maravilhamento, estranhamento, que aparece na Natureza é um dos aspectos que nos seus primórdios levaram os homens à filosofia inicial e assim os primeiros filósofos são tratados como os filósofos da natureza ou physis. A physis e a filosofia são instâncias em que o thauma aparece. (1)
Uma das questões aos olhos de Nietzsche é que a Arte Apolínea surge da “alegre, necessidade da imagem”. Mas a imitação da natureza pelos gregos era totalmente diferente da imitação dessa natureza pelos modernos. Com os modernos a natureza se torna objeto. Nos gregos e por exemplo em Heráclito se dizia que a physis ama se ocultar.
Apolíneo-dionisíaco é uma expressão relativa ao que vem dos deuses: Apolo e Dioniso – expressão popularizada e tratada por Nietzsche como um contraste no livro ‘O nascimento da tragédia”, entre o espírito da ordem, da racionalidade e da harmonia intelectual, representado por Apolo, e o espírito da vontade de viver espontânea e extasiada, representado por Dioniso. Conforme diz Blackburn no verbete apolíneo/dionisíaco.
Um quadro das distinções corriqueiramente apresentadas entre Apolo e Dioniso, embora não retratem “verdadeiramente” suas essências, podem ser descritas da maneira que segue.
Apolo
Apolo:
Bela Aparência; Sonho; Forma (limite); Princípio de individuação; Resplandecente; Ordem; Serenidade; etc.
Dioniso:
Música; Embriaguez; Uno Primordial (não há forma, sem limite); Indiferenciação; Essência; Desmedida; Domínio Subterrâneo; etc.
O homem constitui um elo com o mundo. Não deveríamos nos afastar dessa realidade que era vivenciada na época antiga. “O Nascimento da tragédia” apresentado por Nietzsche, parece prever o que ocorreria com o homem 1 século depois desse livro ser publicado, hoje o homem evita toda a finitude e a “realidade” que é mostrada na tragédia grega. O homem dos nossos dias não aceita sofrer, não enfrentar a dor, não aceita a angústia, procura afastar-se de “todo mal” através de medicamentos e mais “medicamentos”, foge de tudo e de todos, utiliza-se de um movimento desenfreado, da agitação, das “atividades”, evita a solidão, não dá tempo para si próprio, tem medo do “real;” e o pior é que a “normalidade” da sociedade é uma loucura assustadora. A propósito: Quem é “louco”? Quem é “sano”?
Outra questão está ligada ao conhecimento, há uma diferenciação entre o conhecimento trágico (dos pré-socráticos) e o conhecimento racional (em Sócrates). No “conhecimento” racional valoriza-se a causalidade e o efeito, a causa e efeito não apareciam nos pré-socráticos como aparecem na contemporaneidade, mas eram imanentes, eram intrínsecas à natureza. O conhecimento racional vai se colocar acima da Arte e da Vida, e pior, começa a julgá-las. A partir de Sócrates e de Eurípides a instância mais importante passa a ser o “conhecimento” e não mais a “arte”. Platão depois, vai dizer que a “arte” é apenas uma cópia da cópia (nosso mundo) de um “original” que estaria no mundo das ideias (o mundo supra-sensível).
Com todo esse processo perdemos algo especial que vinha dos gregos originais, entre essas perdas estão o sentido de pertencimento e Valor absoluto da natureza, Conforme comenta Brockelman:
O que perdemos, portanto, foi a habilidade de ver nossa vida como parte de uma ordem e uma realidade mais amplas, para além de nossos transitórios desejos e sonhos diários. Ao ver a natureza e todo o universo como uma “matéria” posta aqui para nossa transformação e uso infinitamente produtivos, reduzimos a realidade a um mero valor extrínseco para nós; ela não é mais vivenciada como intrinsecamente valiosa em si. Por conseqüência, perdemos todo senso de pertencer a um drama e a uma realidade mais vastos e significativos. (2001, p.23)
Abraços do Benito Pepe.
Confira a fonte original e o site de Benito Pepe.
*Publicado com permissão do autor.
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
DIONÍSIO - Ilustrações teste
Arte de Pedro Zimmermann.
As duas ilustrações que o ilustrador Pedro Zimmermann usou para me convencer de que DIONÍSIO poderia ser realizado em arte digital 3D.
Arte de Pedro Zimmermann.
terça-feira, 3 de setembro de 2013
DIONÍSIO - Humor
"Meu nome é Dionísio... e eu sou um alcóolatra."
Surpresa em um dos primeiros encontros do AA.
Meu corpo é um templo.
O fato de que este templo é consagrado à Dionísio é irrelevante.
Caia na balada como se fosse a época de Dionísio.
domingo, 1 de setembro de 2013
DIONÍSIO - O deus - Parte II
Sárcofago infantil romano em mármore ilustando o nascimento de Dionísio (150 - 160 D.C.).
Ele é a criança sendo amamentada por uma ninfa no canto esquerdo.
Zagreu é um Deus da religião órfica, possivelmente de origem frígia, cujo culto começou por volta do século VI a.C.. Píndaro faz alusões a Zagreu, mas quem primeiro conectou Zagreu à mitologia grega foi Nono de Panópolis.
Zagreu foi filho de Perséfone e Zeus, que uniu-se à Perséfone antes dela ser raptada por Hades. Por instigação de Hera Zagreu foi destroçado pelos titãs, mas seu coração foi resgatado por Atena e dado por Zeus, como uma bebida, a Sêmele, antes desta engravidar de Zeus.
Síntese moderna do mito
Destas versões resulta a seguinte narração do nascimento de Dioniso:
Da união entre Perséfone e Zeus sob a forma de serpente foi gerado o Deus Zagreu. Hera, ciumenta, persuadiu os Titãs a atacarem o Deus infante enquanto ele se olhava num espelho. Não só os Titãs o despedaçaram como também comeram os pedaços do seu corpo - todos à exceção do coração que Atena resgatou.
Atena trouxe a Zeus o coração e este usou-o para preparar uma poção com a qual emprenhou Semele, que então gerou Dioniso.
Hera, que sentiu ciúme de mais uma traição de Zeus, instigou Semele a pedir ao seu amante (caso ele fosse o verdadeiro Zeus) que viesse ter com ela vestido em todo seu esplendor. Em outras versões lhe pediu que a mostrasse sua verdeira forma. Semele então pediu que Zeus atendesse a um pedido seu, sem saber qual seria, em algumas versões, ela o fez fazer uma promessa pelo Estige, o voto mais sagrado, que nem mesmo os deuses podem quebrar. Ele concordou e quando soube do que se tratava imediatamente se arrependeu. Uma vez concedido o pedido teria que cumpri-lo. Ele então voltou ao Olimpo e colocou suas vestes maravilhosas (ou demonstrou sua verdadeira forma), já sabendo de o que ocorreria. De fato, o corpo mortal de Semele não foi capaz de suportar todo aquele esplendor, e ela virou cinzas.
Uma história mais conhecida é a de sua descida ao Hades para resgatar a sua mãe Semele, à que localizou entre as estrelas. Dioniso desceu um poço que se dizia que não tinha fundo, localizado na costa da Argólide, perto do sítio pré-histórico de Lerna . Sem saber o caminho, encontrou Prosimno ou Polimno, às margens do Lago Alcianio. Ele concordou em deixá-lo saber o caminho para Hades em troca de ser seu amante. Dionísio aceitou, e disse para em seu retorno, encontrá-lo à entrada perto do lago de Lerna. Contudo, em sua volta do submundo, Prosimno havia morrido. De modo que para satisfazer o seu fantasma, Dioniso fabricou um falo com um ramo de oliveira e o fincou na tumba de Prosimno. Esta história completa é narrada só em fontes cristãs (cuja intenção era desacreditar a mitologia pagã e, por isso, podem não ser de confiança). Este mito é uma conseqüência da importância do falo no culto de Dionísio e serve como explicação dos objetos secretos que eram revelados nos mistérios dionisíacos.
Zeus retirou do fogo a criança abortada no sexto mês de gestação e coseu-o na sua coxa. No momento oportuno, Zeus desfez os pontos de costura e deu à luz Dioniso. Confiou-o a Hermes, e este passou-o a Ino e Athamas, persuadindo-os a criá-lo como uma menina.
Depois de adulto, ainda a raiva de Hera tornou Dionisio louco e ele ficou vagando por várias partes da Terra. Quando passou pela Frígia, a Deusa Cíbele o curou e o instruiu em seus ritos religiosos.
Curado, ele atravessa a Ásia ensinando a cultura da uva. Ele foi o primeiro a plantar e cultivar as parreiras, e por isso o povo passou a cultuá-lo como Deus do vinho.
Continua...
Fonte: Wikipédia.
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